domingo, 15 de novembro de 2009

O cheiro de imagem do gosto

Eu abro a janela do quarto grande, está um céu nublado, apesar do calor, não choveu.. ainda. O vento que começa a entrar de início é leve, refrescante, então passa a ficar mais forte e trazer para dentro do quarto o que está guardado lá fora. Um ventinho mais agressivo traz um cheiro de quem vem chuva, aquele que as bactérias transformam em "cheiro de chuva", alguém deve estar arrumando o jardim ou o quintal, porque a grama ou plantas estão sendo cortadas, e esbanjando aquele cheiro "verde" de matinho cortado. Então eu sento aqui pra escrever alguma coisa, que transmita tudo isso, que transmita a paz de espírito que eu acordei hoje e a letra de música que a casa canta ao silenciar que está quase que vazia.
Então o vento para um pouco, e volta com cheiro de fumaça, picanha e algum tipo de plástico queimado.
Então o "transe" vai embora. Puff.
Injusto ? Mas não me abala... quase.
PS: foto da florzinha aqui de casa
Ouvindo: A Cruz e a Espada - RPM e Renato Russo

Nenhum comentário: