sábado, 22 de janeiro de 2011

Tarde, tarde. tardinha.

Eu gosto desse sabor de entardecer. Sim aquela sensação de que falta pouco para a manta azul marinho começar a invadir o azul claro que pinta o céu até a parte que a vista permite chegar.
Dentro de casa os móveis vão ganhando sombras sutis, uma leve escuridão, não feita para assustar, mas sim para acolher. As janelas permitem de fato ver a luz, que não está espalhada pelos cômodos. Acho tão lindo, tão simples assim.
Parece que a tarde diz "vem, vem pra mim, sentir a brisa de verão, vem se completar no sol que não esquenta mais, mas encanta".
Não raro eu me pego boba olhando a janela, imersa em pensamentos que nem sei de onde foram originados. Simples, lindo embora com tardinha. ganhando um tom alaranjado ou amarelo clarinho... pensamentos claros, com algumas sobras, não quentes, nem gelados, frescos... voando no ar quente, indo embora com as nuvens que tomam rumo com o horizonte.
Ah como eu gosto das tardinhas, que transformam até mesmo eu em escritora.
Tem mais gente aí como eu, nesse mundinho de Deus meu?

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