Eu me pergunto quantos homens, e até mulheres, no mundo não desejaram chegar tarde da noite em casa e encontrar uma baita gata em sua cama. Comigo foi assim. Só que literalmente. Porque quase tudo da minha vida ocorre literalmente.Nesse caso, ainda bem.
Foi numa das ultimas noites de novembro que tive aula na faculdade.Eu cheguei e ela estava ela. O mesmo fucinho rosa que eu via todas as noites nos ultimos 7 anos. Sim ela era velha, mas o pelo branco sempre ajudou a enganar todo mundo, parecia ter 2 anos.
De zica em zica, como sempre, a câmera de casa tinha feito greve de funcionamento e não tinha como fotografa-la de forma decente. Então liguei no notebook e usei a web cam para bater fotos dela.Elas estava largada sobre meus dois travesseiros, uma pata esticada para cada lado. Era engraçado e por isso eu quis fotografar.
No outro dia parecia até besteira o que eu tinha feito, mas hoje eu vejo que foram as ultimas fotos que tive dela.
O fato que eu ainda sinto uma falta absurdo de acordar de madrugada xingando por ter quie abrir a porta que ela arranhava sem parar. Falar "sua cachorra, sai de cima da minha blusa preta", e todos os diálogos sem sentidos que acompanhavam.
Eu fico repassando as 25 fotos tiradas em sequência daquela noite. Cliando rápido ganha forma de filme, e parece que ela está se mexendo, preguiçosa para ver o que eu estou fazendo, é uma forma de estar presente, eternizar, ou simplesmente afastar dias e pensamentos ruins.
Faz uma falta absurda.
Um comentário:
Ela é linda, kaa!!
E quando eu cliquei na foto, ampliou bastante, deu pra ver direitinho..
É difícil acostumar... =/
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