Eu imagino malas e uma porta. Uma porta que sai desse ano e entra em 2012. Existe a tão famosa referencia "dia de..." , mas o próximo ano será o "ano de...". Assim como as quarentonas se apavoram com a chegada de seus aniversários, as festas de fim de ano chegam para me enlouquecer. E olha que nem estou falando de toda essa alegria que a mídia eessssfreeeeega na nossa cara, mas de todas as aflições que não cabem num dia, nem num único mês.
Dois mil e doze significa o futura berrando e socando minha porta! É a imagem de "tempos futuros" que eu tinha a dois, treês, aliás conta até d e um ano atrás.
Isso não é vida, aliás isso não é ano! O futuro é coisa que a gente conquista dia-a-dia, não é? Alguém me fala que é. Não é uma coisa que você pula na virada do ano e tudo de mentirinha e faz de conta começa a se esquematizar e se materializar desde de o pensamento que te vem quando abre os olhos pela manhã, quanto aos saem antes mesmo de fecha-los a noite.
O futuro costumava ser uma coisa bonita, calma, que dava imensa fome de viver perto.
Agora se tornou uma coisa horrenda lembrada a cada minuto, a cada musiquinha natalina...a cada maldito homem vestido de papai-noel querendo dizer "queridinha seu futuro começa daqui a duas semanas e todos e seus sonhos e pesadelos começam a agora... DADA A ALARGADA... howhouhow!"
eu odeio o natal, e esse ano particularmente mais.
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