Eu abro a janela do quarto grande, está um céu nublado, apesar do calor, não choveu.. ainda. O vento que começa a entrar de início é leve, refrescante, então passa a ficar mais forte e trazer para dentro do quarto o que está guardado lá fora. Um
ventinho mais
agressivo traz um cheiro de quem vem chuva, aquele que as bactérias transformam em "cheiro de chuva", alguém deve estar arrumando o jardim ou o quintal, porque a grama ou plantas estão sendo cortadas, e esbanjando aquele cheiro "verde" de
matinho cortado. Então eu sento aqui pra escrever alguma coisa, que
transmita tudo isso, que transmita a paz de espírito que eu acordei hoje e a letra de música que a casa canta ao
silenciar que está quase que vazia.
Então o vento para um pouco, e volta com cheiro de fumaça, picanha e algum tipo de plástico queimado.
Então o "transe" vai embora. Puff.
Injusto né? Mas não me abala... quase.
PS: foto da florzinha aqui de casa
Ouvindo: A Cruz e a Espada - RPM e Renato Russo
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